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Panorama de Mercado 13/05/2024 Inteligência Financeira. Dólar | Euro | Libra

Global Private Banker - Marcelo Carrasco


Fechamento USD/BRL e IBOVESPA 13.05.2024



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Pontos de Resistência e Suporte.


O ponto de resistência do Dólar é R$ 5,1765. Se o dólar conseguir ultrapassar a resistência existe maior probabilidade de chegar até 5,2000.


O ponto de suporte é R$ 5,1150 se o dólar cair, abaixo do suporte aumenta a probabilidade de descer até os 5,0450.


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Overview

By Ebury Bank


No Brasil, o real sofreu grandes perdas depois que o comitê de política monetária reduziu a taxa Selic em 0,25% (menos do que o esperado), em uma decisão super apertada (5-4), com os quatro membros nomeados pelo presidente Lula votando pela redução de maior magnitude. Esses membros devem ser maioria no próximo ano, depois que Campos Neto concluir seu mandato, sugerindo uma taxa inferior a partir de 2025, levando os mercados a exigirem maior prêmio sobre a moeda brasileira. Olhando para o futuro, nenhuma orientação clara foi fornecida dessa vez, mas não acreditamos que o ciclo de cortes tenha terminado. Embora esperemos outra redução de 0,25% na reunião de junho, reconhecemos os riscos de uma Selic terminal maior este ano. Em relação ao impacto sobre o câmbio, esperamos que a moeda brasileira se enfraqueça com a decisão, mesmo que isso signifique que o “carry” (rendimento dos altos juros) será maior por enquanto. Com uma agenda esvaziada nos próximos dias, o real estará exposto principalmente à inflação americana e às projeções para a taxa de juros dos EUA.



Nos Estados Unidos, apesar da valorização do dólar contra o real na semana passada, a moeda americana continua caindo em relação às principais moedas do mundo conforme os últimos dados sugeriram uma desaceleração do mercado de trabalho. Os investidores, no entanto, não mudarão de opinião até verem uma comprovação de que a inflação esteja arrefecendo. Isso nos leva à divulgação do relatório de preços de abril, nesta quarta-feira. Os economistas esperam uma impressão mais fraca, embora qualquer valor acima de 0,2% seria insuficiente para o banco central americano se sentir confortável para começar a cortar a taxa de juros. Consequentemente, esperamos ver um pouco de volatilidade logo após a publicação deste número. Vale a pena observar também que as vendas no varejo (quarta-feira) merecem atenção, juntamente com uma série de palestrantes do Fed, incluindo o presidente Powell, na terça-feira.



Na Europa, a decisão de juros do Brasil impulsionou o euro, mas a desvalorização geral do dólar também está direcionando o fluxo dos investidores em direção às moedas européias. Os índices PMI de atividade econômica, bem como os dados concretos defasados, como a produção industrial e as vendas no varejo, têm apontado para uma recuperação significativa da atividade econômica, liderada pela demanda doméstica resiliente e pelo setor de serviços. O relatório do PIB do primeiro trimestre, divulgado na próxima semana, deve confirmar essa tendência e talvez tenhamos uma surpresa positiva, como ocorreu na semana passada no Reino Unido. Entretanto, é provável que nada disso atrapalhe o primeiro corte do BCE, que é quase certo ocorrer em junho. Além disso, o ritmo dos cortes permanece obscuro, já que a economia está se recuperando, o que pode fornecer alguns ventos positivos para o euro, caso o cronograma de cortes seja mais gradual a partir do segundo semestre.



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